Esse foi o assunto recorrente do final de semana, fato que
me motiva a compartilhar aqui com vocês. Sempre quando vem o conceito
casamento, o brinde é a despedida de solteiro. Por um lado, homens todos
articulados, com uma fidelidade invejável, e as mulheres de outro, tentando “desarticular”
a base que parece ser formada.
O xis da questão nesse ponto é: a festa é justa. Havemos de
concordar!
Mas eu nem sempre pensei assim. A minha primeira ponderação
quando o assunto era “despedida de solteiro” era: quem é solteiro aqui na
história? Pensei até em dar um novo nome, algo que melhor representasse, tipo:
despedida de namoro, despedida de noivado, sabe?! Daí pensei que se fosse usado
termos em inglês poderia ficar melhor, porque “despedida de noiva” ninguém
merece! Daí ficaria tipo “groom farewel”, mas mesmo assim... não fica legal, né.
Acompanhando o raciocínio, eu pensei em mudar de nome porque
não concordava com a tese de solteiro, afinal, os casamentos, em sua maioria,
acontecem após um período, pode ser longo ou curto, de namoro/noivado, enfim,
em tese, não seriam mais solteiros.
Porém, uma questão me posicionou de forma diferenciada.
Formalmente não existe um nível intermediário entre o solteiro e o casado.
Quando você vai abrir uma conta no banco, um crédito em uma loja, uma inscrição
na universidade, e até mesmo, quando você vai entregar um currículo, você não
encontra níveis intermediários como noiva ou namorada.
Formalmente, antes de você casar você é solteiro. E esse
episódio não retornará mais, como aqueles eclipses raros, sabe! OLHA O TAMANHO
DA IMPORTÂNCIA... e aqui eu não estou falando em status de facebook. Essa
mudança é um passo que “só vai”. Se você desistir do casamento você pode ser
desquitada, separada, viúva, enfim... mas solteira nunca mais.
E depois disso! Você concorda? É ou não é importantíssimo a
despedida de solteiro!
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