terça-feira, 16 de agosto de 2016

Despedida de solteiro

Esse foi o assunto recorrente do final de semana, fato que me motiva a compartilhar aqui com vocês. Sempre quando vem o conceito casamento, o brinde é a despedida de solteiro. Por um lado, homens todos articulados, com uma fidelidade invejável, e as mulheres de outro, tentando “desarticular” a base que parece ser formada.

O xis da questão nesse ponto é: a festa é justa. Havemos de concordar!
Mas eu nem sempre pensei assim. A minha primeira ponderação quando o assunto era “despedida de solteiro” era: quem é solteiro aqui na história? Pensei até em dar um novo nome, algo que melhor representasse, tipo: despedida de namoro, despedida de noivado, sabe?! Daí pensei que se fosse usado termos em inglês poderia ficar melhor, porque “despedida de noiva” ninguém merece! Daí ficaria tipo “groom farewel”, mas mesmo assim... não fica legal, né.
Acompanhando o raciocínio, eu pensei em mudar de nome porque não concordava com a tese de solteiro, afinal, os casamentos, em sua maioria, acontecem após um período, pode ser longo ou curto, de namoro/noivado, enfim, em tese, não seriam mais solteiros.
Porém, uma questão me posicionou de forma diferenciada. Formalmente não existe um nível intermediário entre o solteiro e o casado. Quando você vai abrir uma conta no banco, um crédito em uma loja, uma inscrição na universidade, e até mesmo, quando você vai entregar um currículo, você não encontra níveis intermediários como noiva ou namorada.
Formalmente, antes de você casar você é solteiro. E esse episódio não retornará mais, como aqueles eclipses raros, sabe! OLHA O TAMANHO DA IMPORTÂNCIA... e aqui eu não estou falando em status de facebook. Essa mudança é um passo que “só vai”. Se você desistir do casamento você pode ser desquitada, separada, viúva, enfim... mas solteira nunca mais.

E depois disso! Você concorda? É ou não é importantíssimo a despedida de solteiro! 

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